Nesta maravilhosa dispensação da plenitude dos tempos, nossas oportunidades de amar e dar de nós mesmos são de fato ilimitadas, mas também perecíveis. Hoje há corações a alegrar, palavras gentis a proferir, boas ações a praticar e almas a salvar.
Alguém que compreendia como poucos o espírito de Natal escreveu:
Eu sou o Espírito de Natal —
Entro na casa dos pobres, fazendo com que crianças pálidas arregalem os olhos em alegre admiração.
Abro a mão rígida do avarento e assim lhe ilumino a alma.
Faço os idosos remoçarem e rirem com gosto como em outros tempos.
Mantenho o encanto vivo no coração das crianças e ilumino suas noites com sonhos repletos de magia.
Faço pés subirem com ansiedade escadas escuras com cestos cheios, deixando em seu rastro corações maravilhados com a bondade do mundo.
Levo o esbanjador a fazer uma pausa momentânea em sua sanha perdulária para mandar aos que ama uma lembrancinha que faz brotar lágrimas de alegria — lágrimas que lavam os duros vincos da dor.
Entro em sombrias celas de prisão, mostrando a homens marcados pela vida o que ela poderia ter sido e apontando um futuro promissor.
Entro de mansinho na branca e silenciosa casa da dor e faço lábios demasiado fracos para falar apenas tremerem com gratidão inaudível, mas eloquente.
De inúmeras formas faço o mundo cansado olhar para a face de Deus e, por alguns instantes, esquecer as coisas pequenas e mesquinhas.
Eu sou o Espírito de Natal.
Que cada um de nós descubra novamente o espírito de Natal, sim, o Espírito de Cristo.
Liahona - Dezembro de 2012
Presépio do Tempo de Recife da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. |
FELIZ NATAL!
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